Aquele dia em que Jesus Cristo, entrou em Jerusalém era, certamente, um dia em que uma grande multidão impaciente enchia a cidade. Uma doce impaciência porque cada um, cada família, se preparava para celebrar a Páscoa, o memorial da poderosa e benevolente acção de Deus, para com o seu povo: a libertação do Egipto. Jesus Cristo entrou em Jerusalém, anunciando a sua chegada: “Eis o teu Rei, que vem ao teu encontro…” (Mat 21,5). Jesus, é aclamado e reconhecido como o Messias, por aquela multidão que pouco tempo depois apelaria à sua crucifixão. “Hossana ao Filho de David! Bendito o que vem em Nome do Senhor! Hossana nas alturas!” (Mat 21, 9). Pouco sabemos daquela multidão que rodeava Jesus na sua entrada em Jerusalém e muito pouco sobre aquela que assistirá à sua Paixão. Mas das multidões conhecemos todos a sua fácil manipulação, os seus voláteis entusiasmos. No entanto, sabemos também que, de entre aquela gente, um anónimo se deixou despojar do jumentinho, porque o Senhor necessitava dele (Mat 21,3).
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